19/11/2007

Que de Sem Fundo Vai Pesado

Não queiras agora deixar este barco

que de sem fundo vai pesado.



Se te enganaste nas tuas infelizes promessas

não faças de mim o estorvo das tuas notas erradas.


Guarda-te dos presentes do passado

pois a dívida é alta e já vais tarde...



Foram a amargura, a culpa e o fado, bem sei

que comigo te deixaram sem chão,


Deixa-me só neste barco

que de sem fundo vai pesado.

5 comentários:

nana disse...

....


que força de sentir...
por mais pesado.


..


que te libertes.
no outro lado do fundo.



um beijo.

temporaria_mente insana disse...

olá stella,

sim foi grave, mas de novo, depois de um curto periodo, de fragilidade, aqui estou erguida... com toda a força.

"Não abandones o barco"... não nunca, até porque não saberia para onde ir... mas "agora" mais que nunca sei que vou levá-lo a bom porto.

e tu tbem... tudo de bom para ti, mto obrigada, pelas tuas visitas, por poder ler-te, em palavras que eu não saberia dize-las, mas sei endede-las mto bem.

Abracinho

temporaria_mente insana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Manuel Veiga disse...

venho agradecer a visita e o teu estimulante comentário.

aprecio os teus poemas. voltarei...

grato

Daniel Paiva disse...

antes de mais nada lamento a ausência prolongada nos comentários.

Gosto bastante deste poema, parece-me tão pesado como o seu barco.

PS: se houver dúvidas, eu sou a parte escrita do foto & grafia.