25/03/2008

Larguetto

Esquece a alma crispada
a coisa inacabada
vem beber a vida fresca!

Deixa essa caixa secreta de desamor e dúvida
vem andar sobre as nuvens fofas
que serás levado a braços de passos subtis
- prometo -
que nem tanto nem sangue pode custar descobrir a vida.

Nuvens de patamares e entremeios diversos
coloridas a cada segundo pela luz que faça
dando a sombras, olhares e cores
variação infinita, coisas de todas as coisas.

A descoberta última será revelada quando for por cada um escutada

Para tal tenho os meus dois troncos consistentes
bem firmes na terra
as suas raízes, a história e a mercê.

Para tal conservo a alma aberta
a observar o mundo
as regras, os porquês e as mercês.


Vem beber a vida fresca,
e não chores a alma crispada
a coisa inacabada.