não esperes por mim,
sabes que não irei
não esperes que é em vão
por vezes pensamos desprovidos
deixamo-nos repousar descalços perante
a contingência da condição de ser humano
quis viajar ao teu coração
mas não mais de lá voltei
não esperes que é em vão
perdi-me por lá e não regressei
não esperes por mim
pois não sabes onde foi que me perdi
não esperes que é em vão
erros sobre repetidos erros
inconsciência decidida em consciência
pensamos despidos de razão
quis que soubesses que estava ali
leviana a tua desatenção
agora sabes que não irei
mas não que foi lá que fiquei.
19/01/2008
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7 comentários:
e como é bom seguir
avançar
des tro çar
o puzzle
por fim...
enquanto o tempo escurece
convocando sombras
ser apenas o tecido
modelada carne
que amanhece
tenra água flor de lis
rio de ocorrência clara
ciclos: a cada um, outro se segue.
e não, não voltar atrás!
Nunca sabem onde nos perdemos... por vezes, nem nós sabemos.
Um belo poema, em forma e conteúdo.
abro as mãos de vento e rosas
aos satélites sem rota
de par em par
olá stella,
entretanto já se passou... e eu não vim...
mas estou sempre a citar a minha avó, mais vale tarde que nunca...
dizia ela:_ "que antes da meia noite nunca é tarde... e depois da meia noite é sempre cedo"
que belo poema, que reafirma a personalidade determinada de quem o escreveu...
abraço
muito bem.
belo poema!
agora sabes
que serei sem ti.
..
por mais que ainda
eu
aí.
..
x
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